Hoje é um dia importante para aumentar a conscientização sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores responsáveis pelo controle dos movimentos voluntários.
A ELA, também conhecida como Doença de Lou Gehrig, em homenagem ao famoso jogador de beisebol americano diagnosticado com a condição, leva à perda gradual da função muscular, resultando em fraqueza e atrofia.
Os sintomas iniciais podem incluir:
✅Fraqueza muscular em um braço ou perna
✅Dificuldade para falar ou engolir
✅Fasciculações (pequenas contrações musculares)
A causa exata da ELA ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Aproximadamente 5-10% dos casos são hereditários (ELA familiar), enquanto os demais são esporádicos, sem um histórico familiar claro.
Embora a ELA não tenha cura, há tratamentos que ajudam a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Medicamentos, terapias físicas, ocupacionais e fonoaudiológicas auxiliam na manutenção das funções motoras e da comunicação.
Recentemente, a Cannabis medicinal tem se mostrado promissora no manejo dos sintomas da ELA. Um estudo realizado pelo Departamento de Medicina de Reabilitação da University of Washington School of Medicine, em Seattle, EUA, entrevistou portadores de ELA que relataram que a Cannabis medicinal ajudou a reduzir a espasticidade muscular, controlar a dor e a salivação excessiva, além de melhorar o apetite e os sintomas de depressão. Com isso, os canabinoides possuem potencial terapêutico para complementar o tratamento.
A TegraPharma acredita que a conscientização sobre a ELA é fundamental para fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de novos tratamentos, além de oferecer apoio e compreensão aos pacientes e suas famílias.
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Referência: Amtmann D, Weydt P, Johnson KL, Jensen MP, Carter GT. Survey of cannabis use in patients with amyotrophic lateral sclerosis. Am J Hosp Palliat Care. 2004;21:95-104.
