Março é o mês de conscientização sobre a epilepsia, uma condição neurológica que afeta cerca de 2% da população brasileira, segundo a OMS.
O objetivo do Março Roxo é reduzir o preconceito, promover informação e apoio às pessoas que sofrem e destacar os avanços no tratamento.
O que é a Epilepsia?
A epilepsia é um distúrbio neurológico caracterizado por descargas elétricas anormais no cérebro, que resultam em crises epilépticas.
Essas crises podem variar em intensidade e sintomas, desde ausências sutis até convulsões generalizadas.
Principais sintomas:
– Convulsões
– Rigidez muscular
– Salivação excessiva
– Confusão mental
– Fala imperceptível
– Perda da consciência, de forma que a pessoa pode não lembrar do episódio.
Tipos de Epilepsia
Existem diferentes tipos de epilepsia, e cada uma pode se manifestar de formas distintas. Alguns exemplos são:
- Epilepsia generalizada
Crises que afetam os dois hemisférios do cérebro. - Epilepsia focal
Crises que começam em uma área específica do cérebro. - Epilepsia refratária
Quando o paciente não responde aos tratamentos convencionais.
O desafio da Epilepsia refratária
Para cerca de 30% dos pacientes, os medicamentos tradicionais não conseguem controlar as crises epilépticas. Nesses casos, abordagens terapêuticas, como a Cannabis Medicinal, vêm se destacando como uma opção segura e eficaz.
Cannabis na redução das crises epilépticas
Estudos mostram que o Canabidiol (CBD) pode reduzir a frequência e a intensidade das crises em pacientes com epilepsia refratária, como na síndrome de Dravet.
O CBD não possui efeitos psicotrópicos, apresenta boa tolerabilidade a longo prazo e segurança.
Melhora na qualidade de vida
Além do controle das crises, o uso do CBD tem sido associado a melhora na qualidade de vida, com menos efeitos colaterais.
Isso reforça a importância do acesso à Cannabis medicinal no tratamento da epilepsia.
O tratamento com Cannabis deve ser feito com orientação e acompanhamento de um prescritor de canabinoides.